Um amor demonstrado intensa e abertamente entre homens de Deus — quem não gostaria de fazer parte disso? Há três maneiras de criar essa cultura em nossas igrejas.
Primeiro, “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12.10). Sem humilhações o tempo todo. Sem rebaixar um ao outro. Sem esperar que a outra pessoa se aproxime para se abrir comigo. Mas sim, sair de minha preocupação comigo mesmo para erguer o próximo honrosamente, que é o que ele merece. Fazer isso verbalmente, sem timidez, abertamente, e de bom grado.
Segundo, “Suportando-vos uns aos outros” (Colossenses 3.13). Sem tentar mudar o outro, sem pressionar o outro. Você se lembra de quem nos chamou a cumprir este papel? Nosso privilégio é carregar “as fraquezas e extravagâncias do outro, que são um juízo a nossa paciência…até nos levar ao ponto onde nos alegramos (na estranheza e individualidade do próximo).” (Dietrich Bonhoeffer em ‘Vida em comunhão’). Dentro deste ambiente de calmaria, encontramos espaço para que cada homem possa crescer e prosperar.
Terceiro, “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4.29). Nada pode ser mais anti-americano que nos negar o direito da liberdade de expressão. Mas os homens de Deus sabem filtrar cada palavra que sai de sua boca de acordo com um padrão superior. Se cada palavra saindo de minha boca é realmente verdadeira, devo me perguntar se elas estão positivamente ajudando ao homem que as está escutando.
Homens de Deus amando uns aos outros intensamente formam um ambiente social realmente dador e doador de vida. Que nosso mundo inquieto e furioso possa nos olhar com assombro por encontrar este sentimento entre nós.
Por Ray Orlund para o The Gospel Coalition. Traduzido por Rilson Joás. Ray Orlund é pastor na Immanuel Church em Nashville, Tennessee, e membro do conselho da Coalizão pelo Evangelho.