As Crônicas de Nárnia, de C.S. Lewis, transcendem gerações e culturas, cativando leitores com histórias de magia, aventura e o eterno poder do bem contra o mal. Agora, uma nova geração está descobrindo as maravilhas de Nárnia através de uma nova lente: o mangá japonês. Aproveitando as leis de direitos autorais do Japão, onde a série entrou em domínio público, os artistas Kyoko Tsuchiya e Iori Tamaki embarcaram em um projeto ambicioso para adaptar a série clássica para o formato mangá, intitulado Narnia-koku Monogatari (Histórias do País de Nárnia).
Atualmente, a adaptação para mangá abordou dois volumes da saga: O Sobrinho do Mago e O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. Publicada na ordem cronológica de acordo com a sequência de leitura preferida de Lewis, a adaptação começa com a jornada de Digory Kirke e Polly Plummer através do Bosque entre os Mundos, explorando o mundo moribundo de Charn e testemunhando a criação da própria Nárnia. A narrativa então se move para a evacuação em tempo de guerra dos irmãos Pevensie e sua subsequente descoberta da terra mágica através do guarda-roupa.
A adaptação chamou a atenção por sua arte impressionante. Comentaristas online elogiam os visuais, particularmente as representações das paisagens desoladas de Charn e a presença régia, porém ameaçadora, da Rainha Jadis, que mais tarde se transforma na Feiticeira Branca. Os artistas capturam a essência das cenas principais, dando-lhes vida com um detalhe e profundidade emocional que ressoam com os fãs familiarizados com suas próprias versões imaginadas de Nárnia.

A arte existente fala muito sobre o potencial da potencial adaptação que será realizada para o live action pela Netflix no ano que vem. Os fãs aguardam ansiosamente a continuação da série de mangás, particularmente a adaptação de A Viagem do Peregrino da Alvorada, um dos favoritos dos fãs. O hiato do mangá deixou os leitores ansiosos por seu retorno, com atividades recentes nas redes sociais do artista sugerindo uma possível retomada do projeto.
A existência dessa adaptação em mangá destaca o poder duradouro e o apelo intercultural da obra de C.S. Lewis. Os temas de coragem, amizade e redenção de Nárnia transcendem fronteiras geográficas e ressoam com leitores em todo o mundo. O formato mangá oferece um ponto de entrada único e envolvente para novos públicos, ao mesmo tempo em que fornece aos fãs de longa data uma nova perspectiva sobre um clássico amado.