Sozinho no sertão
Na secura, na aridez
A fraqueza não tem vez
Me ponho a arar, trabalhar, me esgotar
Em meus filhos e em meu pai
Não deixo de pensar
E o que comerei, Senhor?
Somente o que colher
O que é que eu vou colher?
Somente o que eu plantar
Mas, meu Deus, o que foi que plantei?
Só o que o Senhor me deu, Senhor
E tudo o que me deu,
foi bondade pra mim,
e pra todo filho teu que,
assim como eu
Te tem como Sol sobre a cabeça
E fogo em seu coração
Editor do Narniano, estudante de jornalismo e interessado na relação entre a fé cristã e as notícias.