O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, convidou o geneticista cristão Francis Collins a continuar como diretor do Instituto Nacional de Saúde (NIH, National Institute on Health) após o fim do governo Trump.
“Farei meu melhor para continuar liderando esta agência, especialmente quando o trabalho da NIH nesta pandemia é tão crucial,” comentou ele.
Antes de entrar no Instituto, Collins se dedicou durante anos a pesquisas sobre a diabetes e câncer, liderou o Projeto Genoma Humano no mapeamento do DNA humano e fundou o Instituto Biologos para promover o diálogo entre ciência e cristianismo. Até que foi convidado pelo então presidente Barack Obama para ser o diretor do Instituto Nacional de Saúde (NIH), permanecendo no cargo durante a presidência de Donald Trump. E atualmente, o pesquisador trabalha mais de 100 horas por semana no combate ao coronavírus.
A escolha dele para o cargo por três governos seguidos (Obama, Trump e Biden) mostra que, apesar das diferenças partidárias, ele é reconhecido como uma grande autoridade pela comunidade científica.
Como prova de seus esforços, Collins recebeu no ano passado o prêmio Templeton, a principal premiação mundial sobre o encontro entre ciência e religião.
Ele contou que ‘a fé em Deus pode ser uma escolha inteiramente racional, e que os princípios da fé são complementares aos da ciência’, ao descrever sua passagem do ateísmo ao cristianismo, inspirada pela leitura do livro ‘Cristianismo puro e simples’ de C. S. Lewis. Foi por este motivo que ele fundou o Biologos.
Além disso, ele é um dos pesquisadores na linha de frente para o tratamento de doenças que vão desde o câncer até o HIV, e é uma das principais figuras públicas sobre ciência nos Estados Unidos.